Brasil chega ao 5º ano do primeiro caso da Covid-19 divido entre traumas, sequelas e resiliência

Na próxima terça-feira, 11, uma data triste para o mundo, chega ao 5º aniversário. Nesta data, Organização Mundial da Saúde (OMS) declarava a pandemia de covid-19, doença causada pelo novo coronavírus que avançou mondo afora ceifando milhões de vida.
A crise mundial afetou praticamente todos os aspectos da vida cotidiana, sobrecarregando os sistemas de saúde, prejudicando a economia, mudando as formas de comportamento social, de consumo, e até as relações de trabalho, já que o home office ganhou espaço.
O Brasil foi um dos países mais afetado, no mundo pela a covid-19, registrando 39,1 milhões de casos e 714.736 pessoas mortas, nesses cinco anos, segundo o Ministério da Saúde. O primeiro óbito aconteceu no dia 12 de março de 2020.
Com o avanço da doença e fortes impactos sociais e na economia, o País passou a viver um dos momentos mais desafiadores de sua história. Em território nacional, a emergência sanitária expôs ainda mais desigualdades estruturais e os limites do Sistema Único de Saúde (SUS). Até hoje, as consequências da covid-19 permeiam o cotidiano brasileiro, da falta de reparação a famílias das vítimas à Covid longa, que impõe complicações prolongadas a quem teve a doença.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a Covid-19 longa atinge de 10% a 20% das pessoas que passaram pela infecção. As complicações prolongadas incluem fadiga crônica, dificuldades respiratórias e neurológicas. No Brasil, estudos da Fiocruz apontam que pelo menos 2 milhões de pacientes sofrem com a condição, o que amplia os desafios do SUS.
Segundo especialistas, o País já conta com alguns protocolos específicos para atendimento, mas a falta de estrutura em municípios menores e a escassez de equipes especializadas no tema dificultam o acesso ao tratamento. Ainda falta visibilidade ao problema.
Começamos a semana com uma data triste, muito triste, mas que não pode ser esquecida.