Dez integrantes da facção Comando Vermelho que atuavam no Tocantins são condenados a mais de 200 anos de prisão

Por Redação em 12/06/2025 08:34 - Atualizado em 13/06/2025 16:03
ESTADO/TOCANTINS
Dez integrantes da facção Comando Vermelho que atuavam no Tocantins são condenados a mais de 200 anos de prisão
Foto: Divulgação

Dez integrantes de uma célula do Comando Vermelho (CV) que atuava nos municípios de Augustinópolis, Praia Norte e Carrasco Bonito, no Bico do Papagaio foram condenados a penas que somadas ultrapassam 200 anos de prisão. As sentenças são resultado de uma Ação Penal ajuizada pelo Ministério Público Estadual (MPTO) e das investigações conduzidas pela Polícia Civil do Estado. A sentença foi proferida no dia 6 de junho.

Conforme o MPTO, a facção criminosa foi responsabilizada por diversos crimes, entre eles organização criminosa armada, associação para o tráfico de drogas e tortura majorada, praticada contra dois adolescentes. A estrutura contava com lideranças, operadores logísticos e executores das chamadas “disciplinas”, punições violentas usadas para impor regras e controle sobre a comunidade.

As condenações foram fixadas nos seguintes termos:

• Lucas Lopes dos Santos – 39 anos e 8 meses de reclusão;
• Breno Ribeiro Alves – 35 anos e 10 meses de reclusão;
• Ryan Deyvyson Silva Souza – 23 anos e 4 meses de reclusão;
• Felipe da Silva Araújo – 26 anos e 8 meses de reclusão;
• Rafael da Silva Sousa – 13 anos e 4 meses de reclusão;
• Marcos Vinycius Conceição Silva – 20 anos de reclusão;
• Thallis Gabriel Brandão Rocha – 13 anos e 4 meses de reclusão;
• Raul Gomes da Silva Oliveira – 13 anos e 4 meses de reclusão;
• Wanderson Rodrigues Conceição – 13 anos e 4 meses de reclusão;
• Cleiton Fernandes Araújo – 20 anos e 8 meses de reclusão.

Durante o processo, foi comprovado que o grupo se articulou para estabelecer a atuação do Comando Vermelho na região após a desarticulação do Primeiro Comando do Maranhão (PCM). O fornecimento de drogas vinha do Maranhão e abastecia o tráfico local, enquanto os réus aplicavam castigos físicos e morais como forma de controle social.

O MPTO atuou na condução da ação penal, reunindo provas técnicas, documentais e testemunhais que permitiram à Justiça condenar os envolvidos com base em elementos concretos. (Fonte: MPTO).

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