Pais de alunos confirmam paralisação do transporte escolar rural; governo nega dívida de três meses e afirma que ônibus operam normalmente
A reportagem do D12NEWS recebeu informação de pais de alunos da zona rural de uma cidade do interior do Tocantins, afirmando que foram comunicados sobre a suspensão do transporte escolar na manhã desta segunda-feira, 17. Em print encaminhado a reportagem por uma mãe de dois alunos, um motorista comunica que a frota foi paralisada por falta de pagamentos. Diversos pais também confirmam que os transporte não passou.
Nos posts recebidos pela reportagem, várias pais falam do assunto e se mostram surpresos com a suspensão do serviço. O D12NEWS recebeu, também, um comunicado de uma escola encaminhado aos pais informando que essa semana será de avaliação (provas), para todas os alunos. ‘A ausência deles na escola é ruim de todo jeito, mas em semana de provas é pior ainda, porém, o mais difícil é saber que eles não irão porque o Governo não fez sua parte, que não tem dinheiro para pagar as empresas que prestam o serviço de transporte aos nossos filhos, mas sobra para pagar shows milionários’, desabafou uma mãe ouvida pela reportagem.
Conforme a Coluna CT, do jornalista Cleber Toledo, cerca de 100 empresas que fazem o transporte escolar rural para a rede estadual de ensino do Tocantins pararam nesta segunda-feira, 17. Eles reivindicam três meses de pagamento do Governo do Estado, que estaria em atraso. Eles teriam contatado à coluna que prestam serviço para uma empresa chamada Atlântico Transporte, que é a contratada pela Secretaria Estadual da Educação (Seduc).
Via Secom, a Secretaria de Estado da Educação negou que aja a qualquer paralisação e informou que, até o momento, o transporte escolar rural segue operando normalmente, sem registro de interrupções. Sobre a possível dívida, que teria motivado a paralisação das empresas, a Seduc também negou que haja o passivo e diz que só deve um mês e meio.
‘Sobre os pagamentos, a Seduc esclarece que há uma parcela e meia em aberto referente ao ano de 2024, devido à falta de saldo contratual. A situação já está em processo de regularização, e a gestão aguarda decisão judicial para efetuar o pagamento. Vale ressaltar que a empresa responsável pelo serviço reafirmou o compromisso de manter o transporte ativo até a definição da questão.’, afirmou o Governo em nota.
De acordo com Gestão, ‘em relação ao ano de 2025, o serviço teve início em fevereiro e os pagamentos seguem a sistemática de medição, sendo efetuados no mês subsequente à prestação do serviço. Dessa forma, não há atraso nos repasses e o pagamento referente à essa primeira medição será efetuado ainda nesta semana’, diz.
Veja agora o comunicado de provas
