Sete anos depois, Polícia Civil identifica e indicia envolvido em crime bárbaro de roubo e estupro em Araguaína

A Polícia Civil do Tocantins identificou e indiciou um dos autores de um crime hediondo ocorrido em 29 de outubro de 2018, no Setor Maracanã, em Araguaína. O homem que não teve o nome revelado, foi indiciado por roubo e estupro, após um minucioso trabalho investigativo que retomou o caso sete anos depois do crime.
De acordo com o delegado responsável pela investigação, Felipe Crivelaro, o crime ocorreu por volta das 20h, quando dois indivíduos, um deles armado, invadiram uma residência onde estavam uma mulher e seu filho adolescente, que se preparavam para dormir. As vítimas foram rendidas e amarradas com cadarços de tênis. Enquanto um dos criminosos vasculhava o imóvel em busca de objetos de valor, o outro permaneceu no quarto e estuprou a mulher sob ameaça de arma de fogo.
O delegado explicou que o caso, inicialmente apurado por uma delegacia distrital, foi transferido para a especializada devido à gravidade dos fatos. “Usando técnicas de investigação telemática, conseguimos individualizar o autor como coautor do crime. Ele era o responsável por amarrar as vítimas e garantir que o comparsa cometesse o estupro”, afirmou Crivelaro.
Em depoimento, o suspeito admitiu que presenciou o início da violência sexual, mas afirmou ter saído da casa por não querer ver a cena, alegando que o comparsa estava armado e era perigoso. Ainda assim, segundo o delegado, ele responderá também pelo crime de estupro, na condição de garantidor, por não ter impedido o resultado após criar o risco ao amarrar as vítimas.
O segundo autor ainda não foi identificado, mas a Polícia Civil continua as investigações. “Com a identificação de um dos envolvidos, damos um passo importante para elucidar completamente esse crime bárbaro que chocou a população de Araguaína”, destacou o delegado. (Fonte: SSPTO).