Show de Bruno & Marrone em Axixá supera cachês de Simone Mendes, João Gomes e Ana Castela no Réveillon de São Paulo

Por Dermival Pereira em 29/11/2025 05:06 - Atualizado em 01/12/2025 10:10
ESTADO/TOCANTINS
Show de Bruno & Marrone em Axixá supera cachês de Simone Mendes, João Gomes e Ana Castela no Réveillon de São Paulo
Foto: Alan Milhomem/VB

O show da dupla Bruno & Marrone, anunciado pela gestão do prefeito Auri Wulange (União), em Axixá do Tocantins, pelo valor de R$ 1,1 milhão, supera o que a Prefeitura de São Paulo pagará a artistas como João Gomes, Simone Mendes, Belo, Latino, DJ KVSH e Ana Castela no Réveillon da Avenida Paulista.

O montante também é R$ 200 mil maior do que o valor pago pelo Governo do Tocantins pelo mesmo show em abril deste ano, quando os sertanejos se apresentaram na Agrotins.

O Réveillon na Avenida Paulista é um dos maiores eventos do país. Segundo documentos divulgados, São Paulo já comprometeu R$ 3,75 milhões em cachês — mas, individualmente, nenhum artista receberá tanto quanto Axixá pretende pagar à dupla.

Na capital paulista, os valores são:

João Gomes: R$ 1 milhão

Simone Mendes: R$ 1,35 milhão (o maior entre os artistas listados)

Belo: R$ 800 mil

Latino: R$ 400 mil

DJ KVSH: R$ 200 mil


Réveillon na Paulista contará com grandes atrações - Foto: Reprodução/Instagram

Mesmo com atrações de alcance nacional e internacional, nenhum cachê individual ultrapassa o valor contratado pela pequena cidade tocantinense.

Além desses shows, a gestão de Ricardo Nunes (MDB) também anunciou apresentações de Ana Castela, Maiara & Maraisa, Frei Gilson, Padre Marcelo Rossi e o grupo Colo de Deus. Em 2024, a Prefeitura de São Paulo gastou R$ 3,27 milhões com a festa da virada.

MPTO acionando


O D12News questionou, por meio da assessoria, se o Ministério Público Estadual do Tocantins (MPTO) tem conhecimento do contrato e se pretende contestar judicialmente pedindo a suspensão do evento, mas não houve resposta até a publicação desta reportagem. O site também não conseguiu contato com a Prefeitura de Axixá. O espaço, porém, segue aberto a manifestações. 

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