O milagre do assento 11A: a Mão de Deus na tragédia do voo AI171

Por Dermival Pereira em 13/06/2025 08:12 - Atualizado em 13/06/2025 22:46
COLUNAS
O milagre do assento 11A: a Mão de Deus na tragédia do voo AI171
Vishwash Kumar Ramesh, único sobrevivente. Créditos: Reprodução de vídeo rede X / Sam Panthaky AFP

Um dos acidentes aéreos mais trágicos da Índia em décadas ocorreu nessa quinta-feira, 12. O voo AI171 da Air India, partindo de Ahmedabad com destino a Londres, caiu cerca de 30 segundos após a decolagem, chocando-se contra um bloco do BJ Medical College. Das 242 pessoas a bordo, apenas um homem sobreviveu. Ele era o ocupante da poltrona 11A, ao lado de uma saída de emergência — um número que, de antemão, parecia improvável para um milagre.

Para o jornalista que vos fala, em 30 segundos chegou-se uma equação de valores sobrenaturais desconhecidos, que homem algum poderá explicar — Voo AI171+ Tragédia+ Assento 11A+ Uma vida que DEUS quis poupar = UM MILAGRE. Sem delongas, foi DEUS e ponto. Ele quis assim, e com a mesma mão que criou Céus e terra dizendo simplesmente haja, disse, fique vivo ao passageiro Vishwash Kumar Ramesh, de 40 anos.

O sobrevivente ressurgiu em meio ao caos: "quando me levantei, havia cadáveres a meu redor. Tinha medo". Foi rapidamente resgatado e levado ao hospital, com ferimentos, mas fora de perigo. Ele, que perdera inclusive o irmão no voo, ficou vivo, aliás, o único a escapar.

A aeronave — um Boeing 787 8 Dreamliner — se despedaçou completamente. As 240 vítimas fatais somam-se às dezenas de mortos e feridos em terra. Diante de tantos perdidos, a presença de Vishwash adquire contornos sobrenaturais que vão além das explicações humanas.

“Tem coisas que são inexplicáveis”

Nesse contexto, o perito aeronáutico Daniel Calazans, entrevistado pelo portal Terra, do Brasil, fez um comentário que ressoa fortemente: “Tem coisas que são inexplicáveis”, ao se referir ao fato de o sobrevivente estar sentado em 11A.

Calazans destaca que posições como a parte traseira são estatisticamente mais seguras em acidentes desse tipo, e que a colisão geralmente provoca grande esmagamento na frente, matando muitos ocupantes. Estar no assento 11A, portanto, conferiria menor chance de viver, teoricamente. Ele reforça que não se trata de “mazelas técnicas”, mas de situações onde a dimensão humana e a providência transcendem explicações racionais.

“Não tem como explicar. Eu acredito muito na mão de Deus. Então, há acidentes em que a aeronave ficou totalmente deteriorada e, mesmo assim, há sobreviventes. Como nós tivemos o caso da Chapecoense, alguns anos atrás”, relembra. “Eu reputo como um caso tecnicamente inexplicável”. Fé e gratidão diante do inexplicável.

Este episódio nos lembra episódios históricos, como o desastre da Chapecoense, onde poucos se salvaram em meio a explosões e colapsos. Aqueles que sobrevivem — mesmo quando todas as estatísticas apontam o contrário — muitas vezes falam em milagre. A palavra ganha força diante daquele que olha a destruição e, mesmo assim, encontra uma saída — inexplicável aos olhos humanos, mas perfeitamente possível aos olhos de Deus.

A frase do perito, “tem coisas que são inexplicáveis”, expressa o mistério dessas situações — onde o acaso cede lugar ao divino, e um sopro de vida desafia qualquer lógica.

O caso do voo AI171 desafia nossa compreensão humana e moderna. Técnicos e especialistas apontam fatores como impacto, flaps, configuração de voo — mas ninguém poderia prever que um passageiro da poltrona 11A fosse o único a sobreviver. E assim, diante do inexplicável, resta-nos reconhecer a magnificência de Deus, que escolhe, entre a tragédia, criar uma ponte para a esperança.

Que a vida de Vishwash inspire não só perguntas sobre segurança aérea, mas também renove em cada um de nós a certeza de que milagres acontecem — quando a ciência silencia, a fé ecoa, DEUS fala.

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