Transporte coletivo de Palmas volta a ser alvo de críticas de usuários: ‘lamentável, um descaso isso aqui’, desabafa passageira

Por Dermival Pereira em 28/04/2025 09:41 - Atualizado em 29/04/2025 08:31
ESTADO/TOCANTINS
Transporte coletivo de Palmas volta a ser alvo de críticas de usuários: ‘lamentável, um descaso isso aqui’, desabafa passageira
Foto: Divulgação

A reportagem do D12News recebeu novas reclamações sobre o transporte coletivo urbano de Palmas na manhã desta segunda-feira, 28. Usuários da região Sul de Palmas que precisam se deslocar para o centro da Capital reclamaram de superlotação e atraso dos ônibus. Imagens gravadas por passageiros na Estação Karajá, no Aureny I, por volta das 8h mostram diversos passageiros que afirmam terem chegado no local às 6h, mas devido a superlotação, não conseguiram embarcar. Veja o vídeo aqui


A técnica de enfermagem Kênia Sousa Teixeira que trabalha no centro de Palmas comentou a longa espera por uma vaga em um dos ônibus coletivos. 'Tem gente pegando ônibus aqui na estação Carajá e indo para Taquaralto, fica dentro do ônibus para conseguir ir trabalhar, quem veio do Aureny IV como eu está aqui desde às 6h porque o ônibus do Bertaville não passou, lamentável, um verdadeiro descaso isso aqui’, desabafou a profissional, afirmando não saber que horas chegará ao trabalho.

Promessa de novos ônibus

Um contrato de R$ 196,2 milhões assinado de forma emergencial (feito sem licitação), pela gestão de Palmas com a empresa Sancetur - Santa Cecilia Turismo LTDA , publicado no Diário Oficial no dia 15, promete incluir 154 ônibus zero quilômetro e 10 vans zero quilômetro, equipados com rampa de acesso, Wi-Fi, câmeras e tomadas para carregar smartphones, reduzindo o tempo de espera e a superlotação.
Não há data definida pela gestão para que a nova frota passe a operar.

Passagem mais cara


Com o novo contrato firmado, a empresa Sancetur - Santa Cecilia Turismo LTDA, que vai assumir o transporte público da Capital, por um prazo de um ano, deve elevar a tarifa para o valor de R$ 4,85, atualmente os usuários pagam apenas R$ 2,00, devido a precariedade do serviço prestado a população.

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